O IMPASSE PLANALTINENSE – pONTO DE vISTA

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O prefeito Reis quando da distribuição de presentes a alunos no final de 2.019, contava sempre com o apoio do vice.

 

O vice-prefeito João Neto em reunião sobre desenvolvimento era auxiliar competente.

O imbróglio político em que se meteu o município de Planaltina tem longíncua origem e a divisão em vários grupos com interesse no poder local é um dos principais fatores.

Imagina que nas eleições de 2008, que elegeu Zé Neto para o governo a partir de 2009, a disputa foi entre cinco nomes para a prefeitura, quais sejam: Zé Neto, Dr.Dirceu, Nei Moreira, Dr. Davi e Alexon Dinha.
O resultado foi a eleição de Zé Neto e um governo de sustos, de incertezas devido ao baixíssimo índice de apoio popular, que ficara dissolvido entre os demais participantes do pleito.
Daí para cá, dez anos passados, mais dois pleitos regulares (2.012 e 2.016) e um excepcional (2.018), as divisões vão sendo cada vez mais fomentadas, objetivando chegar-se ao poder usando da falha na lei eleitoral, obtendo um percentual baixíssimo de votos, apenas que dê para superar os demais concorrentes.
A eleição de Reis/João Neto, ocorrida no final de 2018 para um mandato tampão de 2 anos, apesar da brevidade da campanha, ainda assim, cinco candidatos se inscreveram para o pleito deixando claro que, mesmo naquele momento de turbulência os políticos não se uniam, ao contrário, se engalfinhavam na busca de ter o poder municipal nas mãos.
Agora, depois do prefeito eleito, a oposição consegue mais uma
bonita vitória , levando o prefeito Reis a um choque que dividiu, irremediavelmente o grupo em dois (Reis para um lado e João Neto para o outro).
E podem estar certos, isso só foi possível graças ao divisionismo reinante na cabeça de nossos políticos.
Quando do primeiro ato do vice-prefeito que fora empossado, já tinha auxiliar seu dizendo que a divisão seria benéfica para a administração. Um erro grave de perspectiva, no meu modesto entendimento.
Guerra se faz com soldados mas, política se faz com políticos e, até onde se entende, dispersar é com a polícia, enquanto ajuntar, coordenar, aglomerar, somar, se faz com políticos.
Ou vemos Planaltina como uma possibilidade única ou iremos dividi-la como se divide um bolo pequeno para uma multidão: todos irão ficar sem nada.

 

 

 

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