Neste mês da março, exatamente no dia 19, o município de Planaltina comemorou seus cento e trinta e um anos de emancipação política.
Nestes 131 anos de existência, Planaltina cedeu grande parte de seu patrimônio físico e até cultural para a criação da nova Capital da República em 1955/1960 e depois cedeu outra porção de suas terras para a criação do município de Água Fria de Goiás, isso em 1987.
O município depois de 1960, quando perdeu sua sede histórica (Planaltina-DF) na região de Mestre d’Armas teve de construir nova sede fora do quadrilátero do Distrito Federal e, junto com ela, manter os arquivos da municipalidade, que devido aos revezes políticos, foram por vezes extraviados e até perdidos.
Um trabalho de resgate deste material oficial que conta a história da municipalidade desde sua emancipação começou no início da década de 1990, mais precisamente em 1994/95 quando o então presidente da Câmara de Vereadores, Geraldo Humberto Guimarães iniciou uma busca e respectivo arquivamento de material que se encontrava em estado adiantado de deteoração , deixado ao relento no almoxarifado da prefeitura. Daí para cá cada presidente da Câmara se preocupou, uns mais outros menos, mas mantiveram os arquivos sob suas vistas.
Dr. Francisco Hamilton de Alencar Mota merece ser mencionado como um dos presidentes da Câmara planaltinense que construiu espaço para o acervo da história do município.
Agora o presidente Salvador Pereira de Paula buscou entre os servidores municipais o professor Ivo Fábio Lourenço Rodrigues dos Santos que, na função de Controlador Interno do Legislativo está cuidando dos arquivos históricos e dos atuais atos da casa de leis.
” O professor Ivo está cuidando de nosso acervo com o carinho necessário, apesar de ainda não dispor.os de um local adequado. É o mínimo que podemos fazer para zelarmos de uma história de lutas deste nosso município, que completa 131 anos de resistência e consolidado com, aproximadamente, 150 mil habitantes e em franco crescimento”, disse o vereador presidente Salvador a nossa reportagem.
O professor e controlador Ivo Lourenço conta com o auxílio das estudantes Natiele Borges e Kelly Lopes para manterem os arquivos da história municipal em uma sala de, aproximadamente, 60 m2, construída sob o plenário da Casa, exigindo dedicação e zelo para manter aquelas peças em condições de observação e pesquisa.