Jorge Viana (foto extraída da entrevista a d’Ávila) depois de guerra política contra bolsonaristas assumiu a Apex.
O ainda novo presidente da Agência de Promoção de Exportação do Brasil – APEX – ex-governador do Acre, Jorge Viana esteve em entrevista a Roberto d’Ávila na Globo News e disse do rumo dado à Agência, tendo-a como instrumento indispensável para o avanço do comércio brasileiro no exterior.
Viana explicou que o avanço nas atividades de exportação do Brasil é visível e, lógico, considerando a diferença de tratamentos dos presidentes (ex e atual) frente ao mundo dos negócios. “Imagina levar mais de uma semana para reconhecer a vitória do presidente dos EUA, Biden!?” “E fazer comentários de mau gosto com a China, nosso maior comprador nos dias atuais!?”. O presidente da Apex referia-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro, concluindo com a movimentação que o presidente Lula faz atualmente, buscando, segundo ele reinserir o Brasil nos grandes negócios do mundo.
Jorge Viana vê que a mudança da base energética do Brasil não precisa ser feita às pressas. “Temos que, observar nossa capacidade de produzir o etanol. Não precisamos correr atrás daqueles que vão fazer uma mudança rápida para veículos elétricos”, referindo-se ao Brasil como capaz de manter por maior tempo a cadeia hoje existente da produção de veículos, evitando-se o prejuízo, perda, da tecnologia por nós já desenvolvida.
O chefe da Agência também tentou justificar o relacionamento com a Venezuela: “Só comércio, as questões políticas são deles”, explicou e ainda sobre o Porto de Mariel. “É preciso considerar todo o Caribe, sua posição comercialmente estratégica…” E, considerando a mudança gradual da matriz energética é favorável à abertura de um poço de petróleo nas costas do Amazonas, o que irá coloca-lo em confronto direto com a Ministra do Meio-Ambiente, Marina Silva.