O jatobá de cerca de 20 anos, no centro da cidade assiste inerte ao silêncio que o rodeia e que sempre sonhou
Nunca antes visto em Planaltina uma campanha política tão silenciosa. É sabido que a nova tecnologia melhorou substancialmente a comunicação entre as pessoas e em consequência as campanhas ficaram mais fáceis mas, nem mesmo a conhecida voracidade do prefeito pelas festas, pelo barulho, pelo oba-oba conseguiu se impor.Candidatos conhecidos pela população por impor-se pela presença, pela demonstração de força de seus carros de som e algazarra dos cabos eleitorais deram lugar a reuniões com famílias, bandeirolas fixas nas esquinas ou nas mãos de colaboradores comportados, contatos pelas redes sociais e as caminhadas nos bairros à moda antiga. As carreatas, poucas, pareceram desorganizadas e sem brilho. No entanto é bom que os cabos eleitorais de Ingrith (PSC), de Denis Franco( ), de Eva Márcia (PT), Zenilton (PSDB) e do Delegado (PP) atentem para o silêncio que a campanha, especialmente nos últimos dias está impondo. É sintomático. Afinal, depois de silêncio tumular, em que até o ar parece não existir é que cai o vendaval da tormenta. E aqueles que são os barulhentos que se atentem: existe a imposição da reflexão e ela pode estar à apontar para o resultado que mais a aprouver. Atenção!