Vista parcial do lado Sul do prédio da Prefeitura Municipal de Planaltina, hoje.
É sabido que nos últimos 20 anos o Poder Judiciário brasileiro tem crescido exponencialmente tanto no aspecto de estabelecer-se em prédios próprios e suntuosos, tanto quanto em receber críticas (às vezes) corretas quanto a invadir competências e decidir monocraticamente a assuntos controversos. Em Planaltina, a vila do antigo regime e município goiano pós república, com nova sede a partir de 1960, a construção dos próbus públicos também se iniciaram a partir daquela década de 1960, já que o governo municipal fora desalojado de sua antiga sede para dar lugar ao território do novo Distrito Federal.A prefeitura municipal foi, inicialmente, a partir daquele ano, ocupar um barracão de madeira nas proximidades da sede da Faz. Brasília, de propriedade de Joaquim Mineiro, negociador/doador das terras da nova sede planaltinense, obra construída por Oswaldo Vaz para abrigar os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciario) como determinava a Constituição Brasileira de 1946. A construção das obras dos três poderes, em prédios independentes, foi iniciada na mesma época, sendo que o do Judiciário foi concluído no final da década de 1970, assim como o do Legislativo e o prédio da Prefeitura (Executivo) ficou inacabado no local da chamada então de Praça Cívica. Só em 1980 o prefeito Lenir de Sousa e Silva concluiu a atual estrutura da prefeitura e com as portas viradas para fora do prédio. As portas passariam para dentro como funcionam hoje, somente a partir da primeira administração de Dirceu Araújo (1997 a 2000). Daí, o prédio do Executivo planaltinense tem sido mal remendado internamente.
Vista parcial da fachada do Forum planaltinense, hoje.
O Judiciário do município de Planaltina, a Comarca de Planaltina, que veio acompanhando a nova sede municipal em 1960, recebeu sede imponente para a época, construída ainda na década de 1970, prédio que hoje serve de anexo da prefeitura, abrigando Departamento de RH, Secretarias como a do Meio Ambiente, etc. Foi sede de Cartório e do Tribunal do Juri por mais de uma década. A partir do governo de Alexon Dinha (2005 a 2008), foi iniciada e concluída a nova sede do Judiciário em área construída pelo TJ-GO em prédio de, aproximadamente, 2000m2, com jardins e estacionamentos em cerca de 3000m2 na Praça Joaquim Mineiro, lado Sul da prefeitura. Esta obra está recebendo a partir do ano de 2023 reforma geral no valor inicial superior a de 3 milhões e 800 mil reais. Prédio da Câmara de Vereadores João Maurício Fontes de Planaltina.
O Legislativo tem se ampliado frente ao crescimento populacional e de eleitores, adaptando o prédio que era uma sala e uma mesa para reuniões em 1970, reunindo 7 Vereadores no início daquela década, ampliando-se para mesa maior com 9 edis no final de 1970, indo para 11 no início da década de 1980 e ampliando o ambiente com sala para plenário, para 13 Vereadores no final da década e chegando agora com 17 parlamentares municipais em prédio que acomoda 17 gabinetes, sala da presidência, plenário com galeria de 150 cadeiras, recepcão, secretaria, tesouraria, etc. atendendo plenamente as exigências dos representantes do povo.
Visto que o Judiciário e o Legislativo estão devidamente abrigados, por outro lado o atual prédio do Executivo planaltinense, pela situação de desgaste, pelo passar dos anos sem o devido zelo de seus ocupantes, está a merecer uma nova cara. A aparência que a cidade se transformou no decorrer destas quatro décadas de desenvolvimento poderá ser expressa no Palácio Lagoa Formosa ou Palácio Planaltina ou Palácio Lambari ou Palácio Rio Maranhão, a nova casa do Executivo planaltinense.
Com a palavra e a decisão para viabilizar tal necessidade o prefeito Cristiomário de Sousa Medeiros, recém reeleito com mais de 60% dos votos apurados.