Por incrível que pareça as condições de asfaltos feitos na década de 1980 acham-se em melhores condições do que aqueles feitos na década passada. É lógico que a explicação para tal anormalidade é das mais conhecidas ultimamente, trata-se da corrupção. Nada, mas nada mesmo, foi feito no Brasil nos últimos tempos que não pagasse propina para que fosse realizado, especialmente, quando envolvesse o governo federal. Daí um asfalto nas condições apresentadas à cidade, que hoje deteriora com o chegar do período chuvoso. Enquanto isso o asfalto da DF 128, com mais de trinta anos de uso, recebendo um trânsito concentrado de mais de mil veículos diariamente, em poucos lugares demonstra fragilização de sua capa asfáltica. A construção da DF 128 durou mais de cinco anos para ser concluída. As alegações da época, década de 1980, final da ditadura militar, apontavam para a a burocracia mas, hoje, sabe-se que foram interesses outros existentes dentro do governo do Distrito Federal, uma história que deveremos contar depois, envolvendo o Parque Ecológico de Água Emendadas. Mas, a base do asfalto deste trecho da DF 128, entre as duas Planaltinas, ficou exposta por mais de cinco anos (1976 a 1981) às intempéries de chuva e sol e depois, recebendo esta camada de asfalto que dura até hoje, sem maiores problemas de piso. Se houve, à época, algum benefício a político, certamente ninguém se interessou e até já prescreveu. Agora, o asfalto feito dentro da cidade de Planaltina e noutras cidades de Goiás à época do saudoso prefeito Dr. Dirceu Ferreira de Araújo, (1993 a 1996) e (1997 a 2000) já vieram eivados com a corrupção peemedebista (Íris Rezende) e daí, no governo Dinha, já com a corrupção medebista/petista, que passava para o governo Lula. As empresas construtoras, que eram contratadas pelos governos estaduais, já vinham com a ideia preestabelecida de baratear o custo do asfalto ao máximo para pagar a diferença (propina) para os agentes do governo que iriam sair candidatos nos pleitos seguintes. Uma barganha, moleza para os políticos e um rombo para os cofres públicos que, além de pagar caro a péssima qualidade das obras, adotava um político ladrão, ligado ao conglomerado de empresas empreiteiras nacionais. Está aí, o asfalto que Planaltina exibe em suas ruas: buracos por todos os lados, piso derretido, sem escoamento de águas pluviais e que serviu para manter o governo de Marconi Perillo (PSDB) até 31 de dezembro próximo. Mais um tucano que misturou-se ao petismo via Goiânia/ Anápolis, buscando perpetuar-se no poder e que terminou drasticamente, graças à Operação Lava Jato, engaiolado pelo péssimo histórico apresentado. Aí a nossa herança da corrupção.