A BUSCA POR UMA DEMOCRACIA SÓLIDA

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Enquanto vivemos no Brasil uma constituição criada para o retorno ao estado democrático (1988), lideranças nacionais buscam posicionamentos contraditórios quanto a este caminho, levando atrás de si um significativo número de seguidores. Para ilustrar, o governo chamado de esquerda, que chegou ao poder através do sindicalista Luiz Inácio da Silva, o Lula, praticou uma série de manobras terminantemente proibidas num regime democrático, na tentativa de perpetuar-se no poder, afrontando, deste modo, o que seria o cerne da Carta de 1988: a Democracia. Agora, para continuar com a ilustração, candidato tido como da direita, além de militar, que veio do seguimento que levara o país a uma ditadura em 1964, como é o caso do deputado federal carioca Jair Bolsanaro, expressa-se demonstrando intolerância com determinados grupos sociais. Frente a estas duas situações, percebe-se que a disposição de afrontar o espírito do debate, o da busca de entendimento através da união, na luta para nos tornar em uma nação, em uma nação de fato e de direito,  levam a sociedade a radicalismos que, sem dúvida, desagua na violência contra ela própria. No bojo deste conflito, existem os que defendem o “estado de guerra” como única situação capaz de fazer com que uma sociedade avance. Afinal, se temos uma Constituição democrática, mas as lideranças não a respeitam, porque nós, meros cidadãos na busca de sobrevivência, temos de respeita-la? Quando se busca uma saída possível no meio político atual, única força capaz de propor e conduzir a sociedade pacificamente a um caminho menos tenebroso, constata-se uma certa frouxidão mas lideranças, a maioria mais preocupada em manter seus indecentes privilégios do que posicionarem-se na direção da construção de um país independente e evolucionista, que tenha como principal pressuposto a Democracia, a alternância do poder.

A sociedade brasileira tem tentado. Vota, acredita, apresenta novos nomes, mas claramente o resultado final tem sido ruim, invariavelmente desaguando na eleição de corruptos, de populistas e, mais grave, de anti-democratas.

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