CARTÓRIO DEIXA A DESEJAR

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O sistema cartorial brasileiro é famoso por integrar o bolo do chamado “Custo Brasil”, um dos mais caros do mundo. Além disso, de se tornarem empecilho necessário para o controle da burocracia civil e pública nacional, os Cartórios comumente estão sendo alvo de críticas, ora pela exorbitância das taxas, ora pela lentidão no atendimento, ora por cometerem erros grosseiros, ora por atenderem muito mal a clientela que, via de regra, não vive sem os serviços dos também chamados Tabelionatos Notoriais.

A placa do Cartório do 2º Ofício.

Em Sobradinho – DF, a conhecida “Cidade Serrana de Brasília”, uma das mais antigas RAs – Regiões Administrativas, cidade bem estruturada e das mais pitorescas para se morar na Capital da Republica, é onde nos deparamos com um Cartório sem noção.

Não pense que é escada para ir para o céu. São dezenove degraus íngremes para serem enfrentados por crianças, mulheres grávidas e anciãos buscando documentos.

O Cartório do 2º Ofício de Notas de Sobradinho, responsável por mais de uma dezena de anotações registrais tais quais: nascimentos, casamentos, divórcios, separações litigiosa ou consensuais, óbitos, inventários, partilhas, autenticações, reconhecimento de firmas e mais, recebendo diariamente mais de duzentas pessoas nos três pisos que ocupa no Centro da cidade, não dispõe de um elevador e, a clientela, depois do meio dia, se quiser tomar água vai ouvir: “os copos só lá embaixo”. Isso, no sub solo do prédio a dois lances de escadas, no fundo do poço.

Senhoras: idosa e jovem amamentando. Todos enfrentam a escadaria e a falta de copos d’água no terceiro piso do Cartório.

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