Estamos aí, mais uma vez, às vésperas das convenções partidárias, aquelas que irão, definitivamente, apontar os candidatos que teremos para o pleito deste ano. No rastro destes nomes, na busca de se consolidarem, inicialmente dentro de suas próprias fileiras partidárias, as discussões não vingam devido a imposição natural do indivíduo mais articulado da sigla. Isso a nível de município. Enquanto isso, na busca de alcançar projeção junto ao eleitorado, especialmente nas redes sociais, os candidatos se expõem ao debate, mostrando suas vontades e expondo suas possibilidades e até mesmo que estão bem assessorados politicamente. Um caldeirão exposto nas redes sociais que vai se tornando palatável ou indigesto para o eleitorado à medida que as candidaturas se consolidam dentro de seus partidos e se enraizam ou perdem consistência no meio popular. Aqueles que fogem do debate, certamente, estarão usando de outros meios para alcançar o eleitorado: buscando apoio financeiro, discutindo coligações, contatando o eleitor na sua localidade e assim, fortalecendo-se ou perdendo terreno quanto ao proposto que é ser bem votado. Qualquer discussão, por mais esdrúxula que seja, tem um valor expressivo no ambiente democrático. É lógico que as redes sociais são de fundamental importância para que se conheça os candidatos mas, é bom que se diga que, além de não termos toda a população conectada, temos também, fac-news para confundir todo mundo. Mas, política sem mentiras existe? Daí a necessidade das discussões, dos debates, da exposição de cada candidato. Só assim iremos chegar mais perto do nome que possa nos representar. E vamos em frente, porque a democracia só funciona com todos.