Por Nio de Pádua para O Recado News
Putin não é bom jogador sobre um tabuleiro não belicoso. Vê-se quando o Premier Russo resolve considerar as duas províncias Donetzc e Lugansk (estados) ucranianas como independentes, justamente os territórios que separam em grande parte a Ucrânia da Rússia asiática.
Foi uma iniciativa que jogava a Ucrânia nos braços da União Europeia, reduzindo a influência russa direta no seu vizinho que já namorava a CEI desde que elegeu democraticamente o “palhaço” seu presidente.
“Como recuperar este jogo? Chamo Bolsonaro? Será que ele vê melhor do que eu a próxima jogada?” Teria pensado o enxadrista russo. E lá foi Bolsonaro, visitou, olhou… “Eu sou solidário. Podemos ajudar muito na defesa…
Defesa… (Brincadeira, gente!)
Putin viu que, se não avançasse na marra seu espaço geográfico e mesmo, ideologicamente, sua linha de dominação (lembrando a antiga URSS), o Ocidente tornar-se-ia dominante também na Eurásia.
Era dormir e perder pacificamente o comando do mundo. Reagiu.
Putin irá perder, a política democrática é mais eficiente. O difícil é saber em que circunstância e quando Putin capitulará. Será ele?