Apesar dos dias passados da apuração dos votos que elegeram o novo presidente do Brasil, Lula, ainda existem focos de resistência em vários pontos do país, incentivados e financiados por apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro, derrotado no primeiro e no segundo turnos das eleições ocorridos nos dias 02 e 30 de outubro.
Os movimentos de protesto quanto ao resultado das eleições foram iniciados logo após a conclusão do pleito, já no dia 30/10 com bloqueios de estradas por caminhoneiros e o absoluto silêncio do presidente Bolsonaro que, sem reconhecer a derrota, alimentava o imaginário dos inconformados com a derrota nas urnas e uma propalada “Intervenção militar”.
Os manifestante continuam nas ruas , nas redes sociais, especialmente em imagens feitas quando centenas deles,insatisfeitos, protestaram. Isso nos dias 31/10 e 01 e 02/11
A ação lenta da Polícia Rodoviária Federal – PRF – em trabalhar para o desbloqueio das rodovias causou estranheza, pois o comandante da específica força policial, indicado direto de um dos filhos de Bolsonaro, demonstrava agir de acordo com a vontade do governo bolsonarista e, claramente contra os interesses do estado. E Bolsonaro até então, mais de 36 horas após o pleito, nada de aparecer em público, alimentando maldosamente o imaginário dos que defendiam um golpe, uma ação de militares tendo Bolsonaro à frente. Quando o presidente veio a público, quase 40 horas depois do resultado anunciado, não foi claro quanto a derrota e nem pediu para que houvesse desmobilização dos movimentos ilegais. Limitou-se em dizer frases isoladas e que a Constituição sempre foi e será respeitada por ele.
O presidente Bolsonaro continua enigmático.
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira foi autorizado pelo presidente a credenciar os membros da Comissão de Transição do governo eleito e indicar a sede do CCBB , espaço do Banco do Brasil, na Praça dos Três Poderes para servir de QG e iniciarem estudos sobre as contas do governo Bolsonaro. Geraldo Alkmiin, o vice de Lula, foi credenciado chefe da Comissão por Ciro.
As barreiras ilegais nas estradas foram por fim desmobilizadas, frente a um pedido de Bolsonaro, mas as redes sociais, continuam com informações sobre movimento pro-Bolsonaro, inclusive noticias vindas do exterior nunca aceitando o que as urnas expressaram.
As novas pautas do governo Lula apontam a questão do meio ambiente e na adequação do Orçamento para fazer frente, especialmente, a Educação e a manutenção de auxílios sociais. No entanto os inconformados com o resultado das eleições continuam postando informações nem sempre confiáveis mas, deixando preocupação geral, tendo, inclusive, jornalistas velhos e apoiadores de Bolsonaro como Alexandre Garcia, vindo a público explicar sobre as informações erradas e a existência de radicais que prejudicam só processo democrático.
Nos grupos de wattzap dezenas de usuários da ferramenta manifestam insatisfação com o resultado das eleições e continuam com dizeres absolutamente sem veracidade, deixando crer que levarão Bolsonaro a um desgaste sem precedente e que as fakes news continuarão a fazer estragos em meio a sociedade brasileira.