A UPA localizada na Av. Tancredo Neves foi palco da decisão nada recomendável.
A sociedade de Formosa, cidade sede política regional do estado de Goiás, com população de cerca de 120 mil habitantes, localizada no Entorno Norte do Distrito Federal, passou na manhã de domingo (24/03) por uma situação constrangedora, provocada por profissionais da área da saúde pública, mais precisamente provocada pela direção da Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas, UPA do município.
O episódio que já tomou conta das redes sociais, fala de um jovem casal (ele, advogado de Planaltina, município vizinho) que estando com a filha de apenas dois meses passando mal por problemas respiratórios súbitos, recorreu à UPA de Formosa para socorreram a filhota. Aí foram obrigados a ouvir dos atendentes que não poderiam tratar da bebê naquela unidade de saúde pelo fato de não residirem no município de Formosa.
O caso, felizmente, não ficou no anonimato, tendo o casal prejudicado buscado o caminho correto da reclamação, inclusive registrando o fato na Delegacia de Policia e a sociedade formosense, através de lideranças responsáveis, protestado veementemente contra a atitude insensível, em especial da direção da UPA, levando de imediato ao conhecimento da Rádio 92 FM o fato ocorrido e daí ao conhecimento público.
A bebê em situação de real perigo, percorreu mais de 60 quilômetros, idepois da recusa inadmissível da UPA formosense, indo receber socorro em hospital de Sobradinho, no Distrito Fedeal.
A sociedade formosense, historicamente receptiva e acolhedora, viu-se constrangida e reagiu com indignação, tendo se manifestado de maneira solidária ao jovem casal que viu-se imobilizado frente ao gesto nada hospitaleiro e muito menos médico profissional dos atendentes da UPA.
Nestes tempos em que o país vê-se dividido em idiotices ideológicas, não se pode admitir que o médico, o aten dimento médico, a obrigação do estado torne-se adversário do paciente, inimigo do povo. A sociedade de Formosa por certo colocará as coisas em seus devidos lugares.