Nosso foco é a região de Planaltina e buscamos estar encima dos eventos para noticia-los. Assim é que além dos pontos de vista que o jornal exibe, sempre assinado pela chefia da redação ou por indivíduo idôneo e colaborador do jornal, garante qualidade das informações passadas. Além disso, fontes oficiais são pesquisadas, quando noticia-se fatos de origem fora de nossa região de abrangência. O Recado News aproxima-se dos 40 anos de existência e, devido sua preocupação para com a qualidade da notícia, nunca foi processado criminalmente nem por noticiar ou por expressar editorialmente sua opinião.

Natural das Minas Gerais, mais precisamente do município de São Gonçalo do Abaeté, veio para Goiás na década de 1960, indo viver sua adolescência em Formosa onde concluiu o Curso Médio como técnico de contabilidade no Colégio Hugo Lobo, onde criou hábito de leitura com alguns colegas que gostavam das letras. Mudou-se a trabalho como contabilista para Planaltina de Mestres d'Armas-DF no início da década de 1970 e no final desta mesma década para Planaltina-GO, também como contabilista.
Em 1987, quando o país fervilhava frente às discussões da Assembleia Constituinte, Nio de Pádua criou um fanzine dando-lhe o nome de O Recado que era xerografado e distribuído no comércio da cidade, que era também o patrocinador do semanário.
Em Planaltina Nio de Pádua foi presidente fundador da Associação Comercial local em 1982, sendo hoje seu Presidente de Honra; vice-presidente fundador da Academia de Letras local; fundador da Loja Maçônica União e Harmonia Planaltinense e é, hoje, seu presidente. Retornou como estudante universitário a Formosa no final da década de 1990 e fez curso de História na Universidade do Estado de Goiás - UEG- concluindo-o em 2000 e pós graduando-se em 2002 em História da América. Época em mudou o nome do jornal, tablóide mensal para O Recado News. Concursado professor do município em 2003 hoje é aposentado.
É jornalista com o registro de número 0008332 - DF por força do Decreto nº. 83.284 de março de 1979, desde maio de 2009.
Estudioso da História regional vem pesquisando o município desde sua origem em meados do século XVIII na antiga sede, no Distrito Federal, sua transferência, suas complicações políticas e seu crescimento populacional desordenado dos dias atuais, sendo depositário de vasto material catalogado e texto desta história recente do Planalto Central.
Nio de Pádua, como é conhecido é ativista da Cultura do triângulo geográfico compreendido entre Planaltina-GO onde reside há 43 anos, Formosa, onde viveu e estudou na juventude e Planaltina de Mestres d'Armas - DF onde está vinculado por amizades da década de 1970, sendo convidado para o quadro da Academia de Letras de Mestres d'Armas.

Município criado a partir de 1891 pela Lei 52 da recém estabelecida República, em substituição à Vila de mesmo nome, advinda do regime de D. Pedro II. O município de Planaltina em 1960 perdeu sua antiga sede devido ter grande parte de suas terras ocupadas pela nova Capital do país: Brasília. Planaltina, por força de decisão política de suas lideranças da época, resolveu construir uma nova sede na parte que sobrou do município para manter o nome e a história de maior doador de terras para a nova Capital. Assim Planaltina continua como único município brasileiro com este nome e reconstrói-se, desde que perdeu sua velha sede para o Distrito Federal. "Do Planalto do Brasil avistei a cidade sonhada/ Virtuosa, Planaltina, tão querida e muito amada..." diz a primeira estrofe do Hino Oficial do Município de Planaltina, composto pelos músicos Joás Sousa e Rodrigo Rocha e pelo poeta, professor Nio de Pádua.

O município que tinha quase 5 mil km², a partir de 1960, perdeu mais de 2 mil km² para a criação do município de Água Fria de Goiás em 1989, ficando hoje com, aproximadamente, 2.600km² divididos em três regiões distintas: Sede, São Gabriel e Córrego Rico.
Planaltina, segundo o IBGE 105 mil habitantes em 2022. Faz divisa com o Distrito Federal pelo lado Norte, com Formosa pelo lado Leste, com Mimoso de Goiás e Padre Bernardo a Oeste e com Água Fria de Goiás ao Norte. A Câmara de Vereadores tem 17 parlamentares, eleitos por um universo superior a 48 mil votos válidos nas eleições de 2024.

A cidade satélite de Planaltina-DF foi sede do município de mesmo nome até abril de 1960, quando a Capital Brasília foi inaugurada, ocupando definitivamente a área do que era município e passava a ser Distrito Federal.
Antes fora chamada, até 1917 de Altamir e antes era Mestre d'Armas. A região inicial de Planaltina-DF hoje já está dividida entre Sobradinho-DF, Sobradinho II-DF, Fercal-DF, Paranoá-DF, Itapuã-DF e ainda mais recentemente, Arapoanga-DF.
Planaltina de Mestres d'Armas-DF mantém até hoje as principais festas religiosas herdadas de sua origem goiana do século XVIII, quais sejam: Festa do Divino e Folias; Via Sacra ao Vivo no morro da Capelinha, esta criada pós Brasília e ainda abrigou até recentemente a cidade do Vale do Amanhecer. A Pedra Fundamental, marco geodésico brasileiro lançada em 1922 pelo presidente da República Epitácio Pessoa, no batizado Morro da Independência, já antevendo a sede da nova Capital, está próximo à tradicional Planaltina-DF. É hoje uma cidade definitivamente integrada à modernidade do Distrito Federal, restando um pequeno núcleo de casario antigo, a rua central ainda com o nome de Av. Goiás e a Praça São Sebastião com a igrejinha do santo, construída há mais de um século em homenagem ao padroeiro do povoado de São Sebastião de Mestre d'Armas, quando as primeiras casas surgiram às margens do córrego de mesmo nome, hoje dando nome aos bairros (mais populosos e economicamente mais fortes do que o velho núcleo) existentes em suas margens. Planaltina-DF marcou a região quando surgiu entre Luziânia e Formosa e agora é referência de cidade mãe e mais antigo núcleo habitacional do Distrito Federal. A marca de Goiás dentro da nova Capital da República.