Ponto de Vista – MUITOS CANDIDATOS A DEPUTADO ESTADUAL

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As eleições sempre nos surpreendem, ora pelo excesso ora pela escassez. Os excessos  são sempre na quantidade de nomes colocados à disposição da população e a escassez é vista, claramente, quando se busca qualidades necessárias para uma representação boa, legítima, no mínimo compatível com o nível da representatividade que se almeja alcançar. Em Planaltina não é diferente. O município centenário que contrasta com sua nova sede de pouco mais de cinquenta anos, vê-se palco de um espetáculo político que muito pouco contribui para com o desenvolvimento da municipalidade, posto que demonstra uma sociedade irremediavelmente dividida e assim, jogado à mercê daqueles que buscam votos em benefício de outras localidades. São seis nomes colocados à disposição do eleitorado de pouco mais de 55 mil, inscritos na 44ª Zona Eleitoral de Goiás, região de Planaltina. Em ordem alfabética: Almirando (PROS), Carlinho do Egito (PSDC), Cristiomário (PSL), Genival Fagundes (PMB), Lúcia Caitano (PPS) e Prof. Jadiel (PT), são os seis nomes que buscam representar a região a partir de janeiro de 2019. Pode-se observar que temos nome para todas as vertentes partidárias e, sem menosprezar a nenhum, as candidaturas dividem, irremediavelmente, ao eleitorado planaltinense, restando a aqueles que têm força noutras localidades busca-la para alcançar o objetivo: uma cadeira na Assembleia Estadual. Resta a aqueles de menor alcance eleitoral empreenderem campanha dentro da cidade, já dividida pelos nomes colocados e ainda sujeita a presença de candidatos doutras localidades, para que demonstrem força junto ao candidato a deputado federal que, certamente, auxiliou e incentivou a estes candidatos como seus cabos eleitorais. Resta a nós, eleitores, uma análise mais acurada, uma observação mais voltada para a cidade de amanhã, uma busca pelo passado e pelo propósito de cada candidato e, quem sabe, poderemos contribuir para um município mais respeitado em futuro próximo. Um município que já faz por merecer menor número de candidatos para impor-se como força econômica e política concentrada e pronta para o trabalho dentro do Estado.

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