E chegou o 23 de Novembro! E agora? Dentro da bolha bolsonarista em Brasília, estão aquartelados aqueles que não admitem a derrota e contestam as urnas e também no CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, os eleitos a 30 de outubro buscam orientarem-se para assumir seus devidos espaços determinados pela maioria de votos expressos pelas urnas.
Ontem, Valdemar da Costa Neto, o presidente do partido mais vitorioso nas últimas Eleições, (PL) atendendo a pedido dos bolsonaristas e em especial do próprio presidente Bolsonaro, alegando que reuniu estudos de especialistas de tudo quanto é banda, (esquecendo-se, inclusive, que uma Comissão de Militares fez parte de todo processo de fiscalização do pleito eleitoral),.buscando, agora, contrariando a outras iniciativas conhecidas de Bolsonaro, a precisão científica para contestar o resultado das Eleições/2022.
As alegações apresentadas dizem que, cerca de 250 mil urnas, tidas como antigas, não ofereceram condições de serem previamente analisadas, já que apresentavam o mesmo número de patrimônio, sugerindo ao Tribunal Superior Eleitoral – TSE – a anulação dos votos destas urnas, somente do segundo turno das Eleições. Não alegaram um suposto “código fonte” que vinha sendo o último achado fake news dos contestadores. Mas…
O presidente do PL – Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto (foto Internet) requereu do TSE averiguação de irregularidade somente no 2º turno das eleições, onde perdeu o cargo de Presidente da República com Jair Messias Bolsonaro.
Requerer averiguação judicial sob alegações justas, é um processo de rito conhecido, perfeitamente correto dentro dos recursos jurídicos cabíveis e que se tiver o devido embasamento, cabe recurso mas, qual o embasamento? Foi aí que veio a ducha gelada, o balde de água fria: não existe nada que possa servir de base para o requerimento do presidente do partido que mais elegeu nestas Eleições, o PL. E qual a reação de quem é injustamente atacado? Reação.
O presidente do TSE , Ministro Alexandre de Moraes que, dentre todos do Tribunal, foi escolhido para ser enxovalhado por Bolsonaro e seus seguidores, especialmente por tratar-se de quem presidio o processo eleitoral, reagiu com a força institucional, dizendo que se trata de “causa de má-fé, movida por quem conhece o devido caminho jurídico e que só quer tumultuar”. E mais, estabeleceu multa de 22 milhões a ser paga com recursos do Partido Liberal, que teve também, os recursos bloqueados.
Será o suficiente para mostrar para aqueles que teimam em contestar os resultados das Eleições/2022 que, o veredito é final?
Fica a “fria do Valdemar” como exemplo.